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A opinião e razões dos signatários da Petição: Pelo fim da precariedade no Ensino Superior e Ciência, para Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Deputados da Assembleia da República

Nome Comentário
Pedro C. Após 12 anos de pós-doutoramento, com contrato Ciência, fundo de desemprego e bolsas, vi a passagem de uma bolsa a contrato uma janela de oportunidade. Enganei-me redondamente. Como se pode assumir que a contratação a tempo parcial aumenta a qualidade de ensino? Tratamos os nossos alunos de graduação e pós graduação também a tempo parcial? Não se faz atendimento a alunos? E a sua orientação científica com critérios de excelência que está tanto em moda?
Filipe M. Devido aos constrangimentos financeiros resultantes da diminuição abrupta do financiamento das universidades por parte do orçamento de estado, as universidades estão a privilegiar os contratos precários para satisfazer necessidades permanentes. Uma das consequências disto é o tratamento desigual entre docentes da mesma categoria. Os docentes com contrato a termo, por comparação com os docentes com vinculo sem termo, chegam a lecionar o dobro das horas e a ganhar menos salário. A precariedade leva a que não se cumpra o principio de "salário igual para trabalho igual" promovendo assim a desigualdade e a injustiça.
Abel V. Concordo com o texto da petição.
Antonio C. Assunto URGENTE! Coordenem dentro do possível com outros sindicatos dos professores. Articular ação coletiva é um patamar acima.
António V. Pelo fim da precariedade no Ensino Superior e Ciência
Carmen R. Encontro-me a trabalhar numa instituição há cerca de 18 anos , suprindo necessidades permanentes em situações contratuais precárias (desde vários tipos de bolsas de investigação, até contrato de docente convidado a termo (neste momento anuais). O contrato mais longo que tive foi de investigador Ciência 2008 durante cinco anos. ao longo de todos estes anos tenho desempenhado funções de docência, investigação e gestão que vão muito além dos tempos de boldsa ou contrato. è inadmissível que situações como a minha que não é de todo única se mantenham legalmente.
João C. Já aposentado, tenho consciência dos problemas com que o Ensino Superior e Ciência se debate, um dos quais é o do objecto considerado nesta petição. Aqui vai o meu apoio.
Maria C. Apoio o conteúdo da Petição
Celestino V. Já é hora de abolir a precariedade !!
Célia P. Há 14 anos em exclusividade na ESCE-IPS a receber pelo indíce 100, paguei Mestrado e Doutoramento (que não consigo concluir por nunca ter tido as dispensas que todos os meus colegas que estão na carreira tiveram). Um verdadeiro atropelo ao principio da igualdade e de tudo o que se encontra consagrado na lei (inclusive o não pagamento de propinas). Espero, sinceramente, que esta situação se reverta e que as injustiças que se têm feito durante todos estes anos terminem.
Myrlei B. União e luta pelo bem de todos...
António M. Causa justa e que deve merecer o apoio de todos.
Daniel C. Deve ser realçada a precariedade generalizada dos Investigadores, tanto de pós-doutoramento como os técnicos de Laboratório, bem como dos gestores e comunicadores de ciência
Paulo T. De acordo
Sara B. Que tristeza... as pessoas deixaram de ter importância e passaram a ser descartáveis.
Luis B. O modelo actual do ensino superior em Portugal não permite que os professores façam investigação e produzam conhecimento enquanto dão aulas. Não só a carga horária é geralmente excessiva, como a estrutura dos semestres deixa apenas o mês de agosto livre para actividades de investigação. Nos EUA, onde me doutorei e também já leccionei, os semestres de 14 semanas (tal como em Portugal) estão bem contidos e arrumados: temos 1 mês livre entre o 1º e o 2º semestre (Dez/Jan) e o ano lectivo termina a 31 de Maio, o que liberta 3 meses até ao início do ano lectivo seguinte, no início de Setembro. Não admira que se publique muito menos em Portugal.
Clara P. Todos aqueles que se encontram em condições de poder pôr fim a esta vergonha estão nessa posição porque tiveram Professores. Lembrem-se disso, por favor!
Joana S. Ponham os olhos no sistema de ensino e investigação dinamarquês, por exemplo, e percebam porque é que vocês - senhores deputados - não conseguem sair do mesmo sítio. Sem condições não há confiança. Sem confiança nunca haverá qualquer respeito pelo vosso trabalho (que, a meu ver, não tem merecido grande destaque)
glasielle s. Os professores não dispõem de tempo para orientar seus estudantes deixandos-os muitas vezes a mercê, no momento em que mais precisam, quando começam um projeto de pesquisa e investigação. Aumentando a frustração e angustías nos estudantes, ale´m de que, assim, a pesquisa e o conhecimento científico correm o isco de serem fragilizados, e ao invés de passar conhecimento, passa-se informações... Triste relidade academica.
Mário P. A ausência de perspectivas de evolução na carreira docente no Ensino Superior está a induzir uma forte desmotivação na classe docente, o que se traduz num factor adicional de degradação da qualidade do ensino superior.

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