Razões de quem assinou : Petição em defesa do Agente Técnico de Arquitectura e Engenharia

Razões para assinar. O que dizem os signatários.

A opinião e razões dos signatários da Petição: Petição em defesa do Agente Técnico de Arquitectura e Engenharia, para Presidente da República Portuguesa

Nome	Comentário
Marcelo L.	Se até à data tudo correu bem com a coexistência entre Engºs Técnicos Civis e Arquitectos, porque razão o governo inventa para colocar mais pessoas no desemprego ?!
Alberto A.	Concordo com os termos da petição.
Luis A.	Os políticos acabam com tudo, acabaram com as escolas industriais que formaram profissionais a sério, acabam com as profissões médias, acabam com as empresas e com os postos de trabalho, acabam com o subsidio de desemprego, acabam as pessoas honestas e trabalhadoras ter de sair do País.... e não ninguém que acabe com o poleiro dessa cambada de vigaristas e de parasitas da sociedade!!! É por estas e por outras, que nunca mais fui, nem volto a votar...
António C.	Como engenheiro civil acho que estar a retirar um direito com 36 anos que é o nosso caso de assinar arquitetura é lamentável. Muitos engenheiros vão cair. Mais uma razão para emigrar. Os arquitetos querem mudar as leis em seu favor, se são bons que trabalhem.
José L.	Não há direito em nos retirar algo que tanto sacrifício e tempo nos levou, no meu caso fui trabalhador estudante e sei os sacrifícios que fiz para tirar esta formação. Na altura poderia ter seguido os estudos, (ainda frequentei o 1 semestre) mas tive de optar ou me agarrava á oportunidade de uma carreira ou a de estudos, felizmente até hoje a opção de carreira foi a melhor tomada, mas ao ver o que se advinha pergunto-me mas que justiça é esta? Sei que por morrer uma andorinha não acaba a primavera mas um dos episódios que guardo foi numa obra em que estive como director obra encontrar uns clientes que perante grande sacrifício avançaram na execução da sua casa de sonho mas cruzaram-se com um Arquitecto que os fez gastar rios de dinheiro no embelezamento do exterior (para como me disse era o seu cunho) em detrimento do conforto interior. Chegaram-me a pedir para interceder junto do Arquitecto (pois eles coitados tinham medo dele) para que executa-se algumas alterações. Conclusão ainda hoje quem passa na rua o que os olhos comem é uma moradia excelente mas na pratica o interior é uma casinha de bonecas.
Jaime S.	Com a revogação do decreto 73/73, o Governo de Sócrates decretou a predominância dos arquitectos na administração publica. Ou seja, exclusivo da arquitectura e direcção e fiscalização de obras em edificios até á classe 6 (5000000euro), ficando aberto a captura das outras areas da construção, restando aos outros profissionais (engs civis, engs tecnicos, agentes tecnicos e outros) serem ajudantes de serviço, sem autonomia. Capturaram o urbanismo - planeamento, arruamentos e outro tipo de infraestruturas. A consequencia veja-se o resultado das candidaturas ao ensino superior (arquitectura=esgotado, engenharia civil=deserto de candidatos), no futuro próximo não haverá profissionais na área. E o estado precisará de peritos e estes não terão experiência, pois mudarão de profissão....
FERNANDO D.	Sempre que se constrói algo de bom, algo de mau o destrói. A Lei?, a lei faz-se e desfaz-se.
Paulo M.	Incompetência política!!
vilson a.	REGISTO 356 NA ORDEM DOS ENGENHEIROS DE PORTUGUAL
josé F.	Se temos um certificado profissional das aptidões tecnológicas da construção civil em que podemos assinar os nossos trabalhos com responsabilidade, não é admissível que nos retirem a autoria dos nossos trabalhos. Os técnicos licenciados, por vezes assinam o nosso trabalho sem que o nosso nome seja prenunciado. Por vezes não nascemos no seio de uma família de pais ricos, impedindo de ingressar numa faculdade por motivos económicos e somos obrigados a trabalhar bem cedo. Com a experiência da vida vamos adquirindo conhecimentos profissionais e com muito sacrifício ao longo da vida com estudos de formação para que seja reconhecido o nosso trabalho e possamos dar nome ao nosso trabalho e credibilidade no meio da sociedade. Não podemos abrir mão de tanto trabalho e sacrifício profissional adquiridos ao longo de muitos anos, e deixarmos que outros assinem de cruz o nosso trabalho porque só eles é que ficam com o monopólio. Os nossos direitos adquiridos como técnicos da construção civil certificados não podemos abrir mão porque é do trabalho que vivemos.
Carlos D.	Quero acreditar que ainda existe em Portugal um sentimento profunfo de justica e solidariedade, sempre nos regemos por directrizes estatais e cumprimos com o exigido. Sejam coerentes com o que nos exigiram.
Pedro S.	É Lamentavel o que nos pretendem fazer!!!!
Antonio S.	Não se pode tirar direitos já adquiridos a cidadãos que organizaram a sua vida em torno dessas competencias para favorecer uma classe que tem excesso de profissionais.
Isaac B.	É o Pais que temos, infelismente.
jose f.	Sou eng.º civil, formado pela FEUP e quando acabei o curso em 1989 podia elaborar projectos de especialidades de edificios e de arquitectura, e elaborei alguns. Sei projectar todo o tipo de projectos de arquitectura, mas o governo e a maldita ordem dos arquitectos e alguns ladroes arquitectos roubarom-se esta competencia, sem me consultarem sequer, isto é, aprovarom uma lei que me proibem de assinar projectos de arquitectura, sabendo eu faze-los. Assim que posso fazer? tambem fui prejudicado e só me resta desabafar: MALDITOS ARQUITECTOS, (apenas os que me tirarom esta competencia de projectar e assinar projectos de arquitectura) e MALDITA ORDEM DOS ARQUITECTOS. Concordo com tal lei, mas que disponha apenas para o futuro, isto é, eu e pessoas como eu que vivemos de projectos, que nos mantenham esta competencia e que a lei sejá só aplicada aos novos engenheiros. Assim pergunto, como será a minha vida para o futuro como projectista?
Manuel O.	Antes de estes profissionais se matricularem em escolas públicas estava definido o que poderiam fazer, será que agora já não podem? Estes profissionais projectaram e assinaram projectos de engenharia, de especialidades durante anos para todas as Câmaras Municipais deste País. Será que de um momento para o outro deixaram de saber trabalhar??? Isto é um absurdo, estudaram em escolas públicas cujos programas estavam especificados. Só neste País uma coisa destas seria possível acontecer, não admirem o que pensam deste País, Se esta Lei for avante, mais uma vez se prova aos Países mais avançados que este País esta a ser governado por gente medíocre, enfim . . ., neste País já nada me admira.
David O.	Gostava que os POLITICOS tivessem mais vergonha e fossem mais honestos. Desculpem os que são.
Vitor A.	Os excelentes cursos e profissionais criados, não podem ser considerados descartáveis, príncipalmente por interesses de outras formações.
Manoel R.	Perguntem a essas pessoas da tal élite (Arquitetos) quem foi que projectou a maior parte do centros Históricos do nosso país, que hoje se dizem protegidos.
António R.	Eu gostaria de acrescentar que é lamentável pela parte do governo, publicitar tanto os cursos de especialização tecnológico nível IV, para depois nos retirar as mais-valias que o mesmo nos oferecia. Frequentei o curso de construção civil e obras pública pela Universidade de Aveiro e passado um ano de o ter concluído vejo que o esforço despendido de nada me serve, destaco ainda que nada se faz para empregar profissionais como eu, pior ainda, é aprovar uma lei que ainda irá dificultar mais, o acesso ao emprego para a qual estudamos…. Caso para pensar que estes cursos não são mais que uns tachos para as Universidades e formadores…..

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