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REABERTURA DE ESCOLA, CRECHES E AT´LS

Para: Exmo. Sr. Presidente da República, Exmo. Sr. Primeiro Ministro, Exmo. Sr. Ministro da Educação, Exmo. Sr. Ministro de Estado e Finanças

Excelências,

Nós, Encarregados de Educação, Pais, e Trabalhadores (de todas as áreas), vimos, pelo presente, rogar a reabertura das DE ESCOLAS, CRECHES E ATL´S a partir do dia 01 de Maio de 2020.
Não se compreende que o Governo apele sucessivamente a que “não se deixe de trabalhar”, bem como assim que se perspective a reabertura da economia, MAS que não pondere, igualmente, a reabertura das escolas, creches e ATLs.
É impossível esquecer que não somos só Pais. Somos a força trabalhadora de Portugal. E, o sustento das nossas casas. Como irá ser possível assegurar que os nossos filhos tenham qualidade de vida, se o Estado obriga que alunos/crianças (dos 03 anos aos 12 anos), permaneçam em casa horas a fio, a estudar, onde já encontram enclausurados desde o dia 13/03/2020?
Nós, os Pais, temos consciência que, permanecendo assim; em casa, o nível de concentração e atenção dos N/ Filhos é completamente diferente.
As escolas existem porque as crianças precisam de um espaço para a aprendizagem. E, também para o convívio social; e a necessária interacção humana.
É impossível um crescimento saudável sem a interacção humana. Sem aprender com os outros, e sem estar com os outros.
Não é aceitável exigir que as N/ casas se tornem escolas, e os Pais docentes a tempo inteiro; ou, que os N/ Filhos sejam obrigados a permanecer, em casa, sentados, cinco dias por semana, das 9h às 16h, a estudar e a realizar trabalhos. Cuja carga, aliás, fazemos saber, é de todo irrazoável.
A pressão psicológica é já difícil de suportar. Dentro em pouco será insustentável. E, os danos emocionais irreversíveis. E, não falamos apenas dos N/ Filhos. Também nós, os Pais, estamos a ser fortemente afectados.
“Ficar em casa” não é um mundo cor-de-rosa. Não é um Paraíso; onde se pratica a arte de fazer pão e panquecas! Não é um tempo de férias! É um tempo de angústia e preocupações!
O ensino à distância, resumido ao encarceramento em casa, não é a solução.
Para justificar tal decisão, argumenta-se que as crianças são consideradas o grupo principal portador do vírus. Não discordamos. Mas, e os pais, também não o são?
Nós, os Pais estamos, também, a sofrer todas as pressões psicológicas imagináveis; com toda a insegurança que trás o Futuro, em relação a postos de trabalho e negócios encerrados.
E ainda, temos uma questão não menos relevante: e as crianças que não têm possibilidade de ter um computador, ou acesso a computador, ou à Internet? O recurso aos CTT é apontado como a solução. Mas, como é público, muitas localidades nem sequer dispõem de posto CTT; sendo obrigadas a deslocar-se a localidades vizinhas. Esta solução parece-Vos uma opção razoável?! Pensamos que NÃO.
Tudo o que foi decidido não faz sentido, sendo certo e inquestionável que as crianças têm que ter o espaço escolar, bem como assim o espaço casa. Ambos são necessários ao seu desenvolvimento pessoal. Não se criam Seres Humanos quando se aniquila o convívio pessoal; a interacção, o “olhar no olhar”.
As crianças NÃO são criminosos (mas, estão a ser tratadas como tal), obrigadas a uma pena de encarceramento (ainda que em casa), e a uma pena de estudo (dada a carga de TPC a que estão sujeitas), sem contacto com colegas (que não virtual; nos casos em tal é possível), sem contacto com amigos (que não virtual; nos casos em que tal é possível), impedidos de sair, de correr ao ar livre, … E, até quando???
Obrigam-se os Pais a serem Docentes. Obrigam-se os Pais a serem Psicólogos. Mas, também se lhes exige que “não parem de trabalhar”!
E, quanto aos Pais que são também professores? E, que têm filhos? Não têm seguramente o dom da duplicação!
Como é possível que se lhes exija que prestem assistência aos Filhos; das 9h às 16h (como Docentes dos seus Filhos), e, em simultâneo, que dêem aulas (como trabalhadores que “não podem deixar de trabalhar”), e que preparem aulas para o dia seguinte. E, que também cuidem da casa, cumpram todas as tarefas domésticas, que preparem refeições; e que vão às compras, …
Ainda: para que os Filhos permaneçam em casa, os Pais também têm que lá estar. O que oferece o estado em contrapartida? Um valor correspondente a um salário mínimo no valor de 635€! Perguntamos: como irá possível sobreviver? Como irão as nossas Famílias sobreviver apenas com 635€?
Há contas a pagar; que não param de chegar (ou que, no limite são “empurradas para a frente” onerando o sobrecarregando o futuro): rendas de casa, contas de água, de electricidade, de gás, alimentação e telecomunicações. Contas que duplicam e engordam a cada dia de confinamento, e apenas em proveito dos rendimentos de empresas privadas com elevados recursos; e sem que sem que o Estado sequer se atreva a impor restrições ou limites.
Ainda: muitos Pais trabalham a recibos verdes, e, neste caso, os apoios não são suficientes, ou são de todo inexistentes. E, aqueles que são pequenos empresários, com negócios? Esses nada recebem.
Tudo isto irá conduzir, e muito em breve, a uma situação generalizada de pobreza extrema. O número de desempregados é já um indicador daquilo que irá ocorrer no futuro. É isto o que se deseja para Portugal?
Como será possível pensar na recuperação da Economia, se não houver trabalhadores; porque estes têm que estar em casa a ser pais e professores e cuidadores?
Por sua vez, o como poderão as empresas laborar, se lhes faltar recursos humanos?
Estamos todos ligados!
Exmos. Srs., queiram perceber que nós, os Portugueses, temos cumprido com todas as medidas, temos aceite as mesmas. Mas, há igualmente que perceber que o País não pode parar, e que as crianças também têm que viver o seu dia a dia, e que não podemos continuar a manter crianças fechadas em casa, findo o estado de emergência. E, que os Pais não podem continuar em casa; que somos necessários à recuperação da Economia.
Noutros países, as escolas começam a reabrir. Porque é que o nosso País não adopta idênticas medidas?
Finalizando, esta petição prende-se com o PEDIDO DE REABERTURA DE ESCOLAS, CRECHES E ATL´S.



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Esta petição foi criada em 16 abril 2020
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