SUBSTITUIÇÃO DA FERRAGEM NAS CORRIDAS DE TOIROS
Para: Secção Especializada de Tauromaquia do Conselho Nacional de Cultura
SUBSTITUIÇÃO DA FERRAGEM NAS CORRIDAS DE TOIROS
Nas corridas de toiros torna-se, imperioso alterar o Artº51º do Regulamento do Espetáculo Tauromáquico, que recorde-se, estipula o uso de arpões em ferro, substituindo-os por um artefacto, que em contato com o toiro, reproduza uma marca temporária, que não provoque sofrimento ao animal e, que seja simultaneamente, facilmente decifrável pela assistência.
Numa fase, em que progridem os movimentos anti taurinos, baseados unicamente no sofrimento do animal, é urgente e necessário, extinguir em Portugal as “ vozes” discordantes de uma das tradições mais antigas, do nosso País, até porque Portugal não está incólume ao sucedido, na Catalunha, que desde 01 de Janeiro de 2012, não tem no seu território, espetáculos tauromáquicos e, simultaneamente evitando-se, atos repugnantes, contra cartazes e sites de índole taurino; contestações concelhias, nomeadamente em Viana do Castelo, além de protestos descabidos e incomodativos, junto a praças de toiros, aquando da realização de eventos tauromáquicos.
A tauromaquia é uma arte nobre, contudo tem de “acompanhar” as modificações e conjunturas da sociedade atual, ao invés de estagnar e desaparecer, porque sejamos coerentes: há outras formas de realizar uma lide a cavalo ou a pé, sem utilizar arpões em ferro, que obviamente provocam um sofrimento inusitado e, tremendo num animal, em que a sua principal característica, é inequivocamente integrar o espetáculo tauromáquico.
José Cabaça