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Ideia para reduzir o desemprego em Portugal

Para: Assembleia da República

Caríssimos Portugueses,

Como é do conhecimento de todos nós, o desemprego deixou de ser uma preocupação em Portugal para passar a ser um flagelo que se tem vindo a agravar ao longo dos anos. No Século XXI, o desemprego em Portugal aumentou todos os anos, onde passamos de uma taxa de 3,9% para os alarmantes 16,3%, a exceção foi apenas 2008 onde se registou uma pequena descida de 0,4 pontos percentuais. Perdoem-me a imprecisão dos números, caso haja, pois é difícil quantificar desempregados que não estão inscritos nos centros de emprego e que certamente aumentariam estes números. Esta matéria é séria, grave e não pode mais ser resolvida com pequenos ajustes e programas de campanha eleitoral pois não podemos apontar a crise como responsável destes números nem culpar o partido A ou B pelo aumento constante e crescente deste flagelo, que não é apenas nacional…


Existe um problema, precisamos de encontrar uma solução.



Em período de retoma económica é necessário otimizar o maior número de recursos possível, humanos e económicos, cortando com despesa desnecessária como no exemplo que irei dar em baixo.

Neste momento sou mais um dos muitos desempregados deste país, que busca incessantemente por uma oportunidade que se revela difícil de encontrar. Fui recentemente admitido na MENSA International que reúne indivíduos com altos quocientes de inteligência em todo o Mundo, porém não sou melhor que os mais de 850mil desempregados em Portugal, apenas invisto o excesso de tempo livre que me resta da busca de trabalho a fazer o que tenho de melhor: pensar e tentar arranjar soluções para problemas sociais. Como resultado das minhas reflexões surgiu uma ideia que gostaria de ver debatida em Assembleia e que de certa forma tenta responder às seguintes questões:

- Por que não existe um portal governamental onde constem TODAS as ofertas de trabalho existentes em Portugal (quer Públicas quer Privadas) e por que não tornar obrigatória a publicação dessas ofertas nesse mesmo portal? – de forma a que essas ofertas fossem identificadas com um código do Distrito, Concelho, Freguesia, área profissional e especialidade (entre outros) para que fossem facilmente filtrados numa pesquisa e fossem disponibilizados num só local todas as ofertas para que os desempregados tivessem acesso a todas as oportunidades existentes da sua área de formação.

- Por que não incluir no Cartão de Cidadão a profissão atual do utente, criando para isso um sistema integrado com o portal governamental de forma a contabilizar o número exato de postos de trabalho de determinada profissão? – havendo uma base de dados atualizada de todos os recursos humanos para se ter conhecimento das reais necessidades do país em função da idade (quase-reforma) dos excedentes e das necessidades de mão-de-obra, que conduzem a uma nova questão:

- Por que continua o Estado a gastar Milhões de euros em estudantes do ensino superior que não terão colocação na sua área de formação e por que não adequar as vagas existentes a concurso nas faculdades às reais necessidades da base de dados da questão anterior? – uma vez que se continuam a formar centenas de Técnicos de Análises Clínicas por ano, por exemplo, professores de várias áreas, entre outros profissionais, que à partida não irão ter colocação e que custam dinheiro ao Estado, que terão que emigrar ou trabalhar precariamente na área por excesso de competição (inclusivamente trabalho voluntário não remunerado na esperança de uma colocação) ou até mesmo trabalhar numa outra área que não a sua especialidade...

- Havendo registo de “quem trabalha onde” por que se haveria de manter profissionais com registo de habitação no Porto a trabalhar em Lisboa, por exemplo, quando existe um profissional de Lisboa no Porto, gastando imensos recursos em deslocações, quando se poderiam permutar facilmente no caso de terem funções equivalentes?

Enfim… Muitas outras questões poderiam ser formuladas em função de um Sistema Integrado de Emprego que ajudaria não só a otimizar todos os recursos humanos em função das necessidades REAIS do país, como também a otimizar os recursos económicos quer na oferta formativa quer na logística desses mesmos recursos.

Em suma:

- O problema de haver profissionais mais bem qualificados para uma determinada oferta que não se propõe a concurso por desconhecimento da mesma seria minimizado uma vez que esses profissionais teriam facilmente acesso às ofertas no portal governamental.

- O problema de existir demasiado pessoal técnico para “áreas saturadas” seria minimizado.

- O Estado poderia facilmente controlar, organizar e direcionar recursos humanos para áreas onde existem graves lacunas de mão-de-obra, como acredito ser o caso do setor primário e que a meu ver será um setor fundamental para o desenvolvimento da economia nacional (agricultura e pesca) assim como a aposta na produção de energia renovável de forma a reduzir significativamente a dependência dos combustíveis fósseis.

- E, criado este sistema pioneiro de Gestão de Recursos Humanos à escala Nacional, que poderia ser aplicado Internacionalmente a médio-longo prazo (onde seria incluído o código do país nas ofertas de emprego), o Estado poderia poupar largas centenas de Milhões de euros em formação desnecessária e em Apoios Sociais, minimizando consideravelmente a taxa de desemprego, na minha perspetiva, e aplicar esses fundos em Investigação/Desenvolvimento.

Deixo, por isso, esta minha ideia à vossa apreciação para que possa ser debatida em Assembleia e que possa ser revista/melhorada para bem de todos, por Portugal!



Qual a sua opinião?

Esta petição foi criada em 06 março 2014
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