Contra o encerramento dos balcões da CGD no distrito de Braga
Para: Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República;
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República, Assembleia da República Palácio de São Bento 1249-068 Lisboa
Atendendo a que, devido à sua relevância, a CGD foi recapitalizada em 2017 “evidenciando a racionalidade e a sustentabilidade da decisão de investimento do accionista único da CGD”, o Estado português, isto é o povo português, e que pretende “manter a sua atual posição de liderança no mercado sem alterar de forma fundamental o seu atual modelo de negócio de banco universal”, tendo com pilar a confiança, a competitividade e o foco na economia, através do ajustamento na infraestrutura operacional (rede comercial, áreas comerciais) e o investimento nos recursos humanos e do reforço da atividade comercial (retalho, PME, grandes empresas).
Os cidadãos e clientes da CGD Agência de Celeirós, Nogueira, S. Vicente, Arcozelo, do distrito de Braga afirmam que o encerramento em tudo contraria a missão, os valores e os pilares de funcionamento desta entidade financeira. O seu recuo fechando balcões de proximidade afasta dos cidadãos do único banco público, empurrando-os para os privados. Ora, se a recapitalização se faz com o dinheiros do contribuintes, não podem ser estes a pagar os custos de restruturações que afastam os clientes, colocando em causa os desígnios dessa estruturação e da própria Caixa Geral de Depósitos.
Assim, os cidadãos abaixo-assinados manifestam-se contra o encerramento das agências acima mencionadas por considerar que isso lesa os seus interesses, cria discriminação entre os clientes, penaliza os que têm menor mobilidade e afasta do único banco público português, em tudo não servindo os propósitos desta entidade, a Caixa Geral de Depósitos.
