A Caixa Geral de Depósitos faz falta e é para ficar em Alhandra!
Para: Primeiro Ministro; Ministro das Finanças; Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos; Conselho Executivo da Caixa Geral de Depósitos
A Vila de Alhandra reúne, em si, uma localização geográfica privilegiada que tem condicionado, ao longo dos tempos, a sua história e as suas gentes.
Não foi por acaso que desde há mais de um século, se instalaram grandes indústrias nesta Vila que foram influenciando o desenvolvimento de uma população com características bem determinadas.
As excelentes vias de comunicação de Alhandra (especialmente o Rio Tejo) mas também a situação de entreposto entre o Rio e os “Montes”, sempre a levaram a ser actriz e interveniente no escoamento de produtos para as regiões limítrofes.
Assim, o relacionamento com as (freguesias) populações que vivem ao seu redor, incluindo as trocas comerciais, não podia ser melhor.
Por esta, entre outras razões, Alhandra é um pólo comercial importante. Durante a semana os abastecimentos são feitos no Mercado e nas lojas circundantes, no centro da Vila.
O comércio e os serviços dominam a actividade.
Todos os dias, particularmente ao Sábado e ao Domingo de manhã, assistimos a um movimento ímpar no Largo da Praça (localização da Agência da CGD) onde se cruzam vizinhos, vindos de todos os lados, que fazem de Alhandra um ponto de encontro para as compras e para pôr as conversas em dia.
Verifica-se, a cada dia que passa que, a Vila de Alhandra se renova. As casas são reabilitadas e existe um real movimento de chegada de novas Famílias.
A vila de Alhandra, ferve de vida e de actividade diária!
As pessoas precisam da Caixa Geral de Depósitos em Alhandra, tal como esta necessita das pessoas!
Os abaixo-assinados:
• Reivindicam que o Governo da República Portuguesa intervenha na decisão da Administração da Empresa Pública manter esta agência e não ser cúmplice do definhamento da União de Freguesias e dos transtornos causados aos interesses desta população;~
• Não aceitam que a Administração do Banco Público absolutize critérios de gestão financeira em detrimento do seu dever de promotor da coesão nacional e de dinamização da economia, sem conhecer a nossa realidade local e o tremendo impacto que será demasiado lesivo para a vida e os interesses da população;
• E afirmam a sua vontade expressa e determinada de tudo fazer para garantir a continuidade deste serviço público nos exactos moldes existentes actualmente.