Pelo cumprimento das últimas vontades de Igrejas Caeiro e total recuperação do seu espólio
Para: Fundação Marquês de Pombal, Assembleia da República e Direção Geral do Património Cultural
À Fundação Marquês de Pombal
Assembleia da República
Direção Geral do Património Cultural
Foi tornado público, numa reportagem da Rádio Renascença assinada por João Cunha no passado dia 2 de Março, o estado de degradação do espólio do actor, produtor e radialista Igrejas Caeiro, deixado em testamento à Fundação Marques de Pombal.
Segundo o seu testamento, a intenção de Igrejas Caeiro tinha um propósito muito claro e, neste momento, os seus últimos desejos não só não estão a ser cumpridos, como estão a ser desrespeitados de forma tenebrosa, estando o seu valioso espólio a ser vendido em feiras e leilões e a sua casa (de autoria do Arq. Keil do Amaral e com obras de arte de alguns dos mais importantes artistas portugueses do sec. XX) a ser transformada em alojamento local.
Como membros da comunidade não o podemos permitir, e temos de exigir que o espólio seja reposto e que as intenções de Igrejas Caeiro (que a sua casa fosse transformada numa "Casa-Museu, com a instalação de uma biblioteca, salas para actividades artísticas, lúdicas e didáticas, biblioteca infantil, ludoteca e parque infantil") seja cumprida.
À Direção Geral do Património Cultural pedimos a classificação da casa e seu recheio de forma a impedir o que está a acontecer.
reportagem de João Cunha aqui: http://rr.sapo.pt/noticia/107057/legado-historico-de-igrejas-caeiro-em-risco