Fim do abate como forma de controlo da população de animais errantes na Covilhã
Para: Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal da Covilhã
Como é do conhecimento de Vª Exª enquanto presidente de autarquia e jurista, a lei é para ser cumprida. E é isso que vimos exigir.
Aprovada a lei nº27/2016 que prevê medidas para a criação de uma rede de centros de recolha oficial de animais e para a modernização dos serviços municipais de veterinária, estabelecendo a proibição do abate de animais errantes como forma de controlo da população e privilegiando a esterilização, urge implementá-la neste município.
Queremos que, como a lei prevê, os animais adotados no canil municipal sejam entregues esterilizados, evitando assim a proliferação de ninhadas e o seu abandono.
Queremos que, como a lei prevê, a autarquia divulgue ao público, de forma adequada e regular, os animais disponíveis para adoção, nomeadamente através de plataforma informática.
Queremos que o abate de animais não seja usado como solução para a sobrepopulação nos canis.
Queremos que a lei se cumpra e assim se ponha termo à crueldade que tem imperado no tratamento dos animais errantes.
Se outros países o conseguiram e conseguem, se outros municípios a aplicam – cumprindo a lei – ou já a aplicavam mesmo antes desta – cumprindo assim os seus deveres de uma forma moral, sem implicar a morte de seres sencientes - nós também conseguiremos. Basta haver vontade política.
É isso que lhe pedimos.