Para que Justiça seja feita ao militar da GNR( Hugo Ernano) no Tribunal Europeu
Para: Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
A situação passou-se em Santo Antão do Tojal (Loures), em Agosto de 2008.
Hugo Ernano estava de patrulha quando foi chamado, via rádio, a um assalto em plena luz do dia.
À chegada ao local, a patrulha encontrou dois homens, adultos e de etnia cigana, a carregar material roubado para uma carrinha Ford Transit branca.
Antes de se colocarem em fuga, e depois de ignorarem uma primeira ordem de paragem, os suspeitos tentaram atropelá-lo.
A tentativa de atropelamento ficou provada em tribunal.
Durante a perseguição, a grande velocidade e com a carrinha com os vidros pintados para que não se visse o interior, Hugo Ernano cumpriu todos os patamares do uso da força, sem que o condutor, ainda assim, parasse.
A estrada onde se desenrolava a perseguição terminava num pequeno largo onde estavam dezenas de pessoas()a maioria crianças da Casa do Gaiato).
Se a carrinha continuasse àquela velocidade, a segurança desses peões estaria comprometida.
Depois de esgotados todos os patamares de actuação previstos na lei, Hugo Ernano fez dois tiros de advertência para o ar.
Mas o condutor voltou a ignorar os avisos e o homem que seguia à pendura pôs um braço de fora da janela com uma arma na mão(arma que viria a ser encontrada pela PJ), mais tarde, no interior da carrinha.
Para impedir que a carrinha entrasse no largo, desgovernada, e colocasse o grupo de crianças em perigo, Hugo Ernano disparou contra o pneu esquerdo.
Como a Ford Transit não parou, o militar preparou-se para atirar ao pneu direito, mas o carro-patrulha sofreu um solavanco provocado por uma irregularidade no pavimento e disparou dois tiros seguidos com a Walther, sem querer, e que atingiram a porta da carrinha, um pouco acima do pneu direito.
Lá dentro, sem que os guardas soubessem, seguia uma criança com 13 anos (filho do condutor e sobrinho do pendura).
O menor foi atingido por uma das balas e morreu.
O pai do rapaz estava foragido da cadeia há oito anos e a carrinha não podia circular: tinha sido apreendida, semanas antes, pela GNR do Pinhal Novo.
O tribunal deu como provados todos os factos acima descritos.
Hugo Ernano começou por ser condenado, em 2013, a nove anos de cadeia efectiva pelo Tribunal de Loures, mas o Tribunal da Relação reduziu a pena para quatro anos, com pena suspensa.
Além da pena, Hugo Ernano está também condenado ao pagamento de uma indemnização aos pais do rapaz, no valor de 55 mil euros.
A última esperança do militar, que agiu no cumprimento do dever e nunca quis matar, é o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
É necessária apenas uma pessoa para iniciar a mudança....mas na verdade, são precisas muitas mais , para que essa mesma mudança se faça!
Se concordam assinem ,partilhem e divulguem....a união faz a força!!!
Hugo Ernano apenas cumpriu o seu dever, não merece esta injustiça!!!