Petição Publica para a oficialização dos campeonatos nacionais de Hóquei em Patins de 1962/63 e 1963/64
Para: Federação de Patinagem de Portugal
Petição Publica para a oficialização dos campeonatos nacionais de Hóquei em Patins de 1962/63 e 1963/64
Durante as épocas de 1962/63 e 1963/64, foram disputadas em Portugal os campeonatos nacionais de hóquei em patins sob o nome de Taça de Portugal. Esta mudança de nome deveu-se ao facto de a Federação de Patinagem de Portugal (FPP) querer alterar o formato da competição para a época de 1962/63. Esta alteração não foi aceite por todas as associações de patinagem e como tal iniciaram-se os campeonatos regionais nos antigos moldes. Na sequência desta decisão das associações de patinagem, em 1963, na altura de se organizar a fase final do campeonato, foi-se entendido que se deveria a organizar os campeonatos como antigamente e assim, se organizou o campeonato de 1963, à antiga. A Proposta de alteração dos moldes do campeonato vinha da Direcção Geral de Desportos, como esta não tinha oferecido todas as condições aos participantes, em 1964 voltou a organizar-se um campeonato nacional com nome alternativo. Apenas em 1965 se organizou o novo campeonato nacional sob a égide da FPP. Ora, para que se oficializassem as competições daqueles anos, foi-lhes atribuído o nome de Taça de Portugal, sem que na realidade o fosse pois era, de facto, um campeonato nacional. Em 1976 inicia-se uma prova nova na modalidade, a eliminar, de seu nome Taça de Portugal. Esta é semelhante à de futebol organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e nada tem a ver com a anterior realizada nos anos 60.
Esta petição serve então para que se corrija uma gralha grave e errónea presente nas publicações e nos websites sobre o Histórico do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Estes campeonatos foram disputados dentro das regras oficiais, de forma legal e nos moldes de campeonatos nacionais anteriores pelo que se deve considerar como aquilo que é, um campeonato nacional, e não aquilo que se quer parecer que seja.
Sem mais assunto,
João Pedro Gonçalves